Segunda Guerra Mundial - Midway

 

A Batalha de Midway

(4-7 de Junho, 1942)

Área Vermelha (Império Japonês); Seta Vermelha (Principal Ofensiva Japonesa); Seta Laranja (Ofensiva Japonesa Secundária); Seta Azul (Contra-Ataque Americano)
 
 
Informações Técnicas:
 
Facções: EUA (Chester W. Nimitz) x Império Japonês (Yamamoto Isoroku).
 
Forças: EUA: 26 navios de guerra, 300 aviões e 16 submarinos x Japão: 75 navios de guerra; 250 aviões e 28 hidroaviões.
 
Perdas: EUA: 2 navios afundados (porta-aviões e destroier), 150 aviões abatidos e 307 mortos x Japão: 5 navios afundados (quatro porta-aviões e um cruzador pesado), todos aviões abatidos e 3.057 mortos.
 
Resultado: Decisiva Vitória Americana; Fim das ofensivas navais japonesas.
 
Local: Atol de Midway.
 
 
 

A Batalha que Decidiu o Futuro da Guerra no Pacífico

Torpedeiro americano se prepara para lançar um torpedo contra um porta-aviões japonês.
 
Após seis meses de grandes vitórias pelo Pacífico, o Japão começava a encontrar um inimigo mais preparado e se recuperando dessas derrotas iniciais. Depois de ser detido num combate aeronaval no Mar de Coral, na Austrália, contra os EUA, o Japão decidiu lançar sua maior e mais ousada ofensiva naval contra os EUA. O objetivo: capturar o arquipélago do Havaí e forçar os americanos a se render diante do Império Japonês. Porém, os americanos haviam interceptado os planos japoneses e só esperaram para embosca-los e derrota-los.
 
O alvo do Japão era uma pequena ilha ao norte do Havaí chamada de Midway. Lá, os americanos tinham uma enorme e importante base aérea e os japoneses a queriam para iniciar a captura do Havaí. A ofensiva seria lançada em duas direções: uma contra o Alaska para distrair os americanos e outra contra Midway. Porém, os americanos já sabiam dos planos dos japoneses e ignoraram o ataque contra o Alaska.
 
Em 4 de Junho, a marinha japonesa chegou ao Atol de Midway com 75 navios de guerra e lançou seu primeiro ataque aéreo contra a ilha. O ataque foi devastador e os americanos sofreram enormes perdas de homens. Enquanto os japoneses se preparavam para lançar um segundo ataque aéreo contra Midway, a frota americana, posicionada ao norte da ilha e fora do alcance japonês, lançou um ataque aéreo surpresa contra a frota japonesa. Mesmo pegando os japoneses de surpresa, o primeiro ataque americano foi aniquilado. Assustados com esse ataque, os japoneses decidiram se focar em localizar e destruir a frota americana. Mas, antes mesmo de localiza-la, os japoneses sofreram um segundo e poderoso ataque aéreo americano e em poucos minutos, 3 porta-aviões japoneses haviam sido afundados, causando caos na marinha japonesa.
 
Em 5 de Junho, os japoneses finalmente localizaram a frota americana e lançaram um pequeno ataque aéreo contra ela. Os americanos acabariam perdendo um porta-aviões e um destroier, mas abateriam os aviões restantes dos japoneses.
 
Em 6 de Junho, a marinha japonesa tentaria se reagrupar com a frota vinda do Alaska, mas acabaria sofrendo um pesado ataque aéreo americano e seu quarto e último porta-aviões foi afundado. A batalha já estava ganha, mas os japoneses ainda tentariam vencer.
 
Em 7 de Junho, o almirante Yamamoto ordenou que seus cruzadores pesados avançassem contra Midway e subjugassem a ilha com um bombardeio naval. Porém, acabaram sendo interceptados e atacados por centenas de aviões americanos. No fim, um cruzador pesado japonês acabou afundado e Yamamoto ordenou a retirada de suas forças do Pacífico Central. Com essa vitória, os americanos haviam detido a expansão naval japonesa no Pacífico, mas ainda precisava obter uma vitória decisiva para forçar o Japão a recuar da região.
 
 

Curiosidades:

  •  A Batalha de Midway foi a mais longa batalha aeronaval da História. Sua importância na Segunda Guerra Mundial foi decisiva para iniciar a difícil, mas inevitável derrota do Japão.
 
  • Há vários jogos que tentam capturar os principais eventos da batalha. Eis alguns deles: Blazing Angels, Battlestation Midway e Birds of Steel.


  • O filme Midway, de 1976, é a melhor adaptação cinematográfica da batalha, pois não só segue todos os passos de ambos os lados da batalha, como também utiliza imagens verdadeiras do combate. Recomendável!


Bibliografia:

  • Beevor, Antony. "A Segunda Guerra Mundial". Ed. Record. Rio de Janeiro, RJ, 2015.



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